Prefeitura insiste em deixar hospital de Sidrolândia à míngua
R$ 4,3 milhões de emendas parlamentares têm sido questionados - E ainda, são três meses sem repassar recursos para a unidade hospitalar Elmíria Silvério Barbosa - Compromisso firmado na Justiça não tem sido respeitado e quem sofre é a população

A um mês de completar um ano da conciliação judicial entre a Prefeitura de Sidrolândia e o Hospital Elmíria Silvério Barbosa para parceria no atendimento à população, o estabelecimento hospitalar tem sido deixado à míngua por parte do município. Já dura três meses a falta do repasse financeiro.
A prefeita Vanda Camilo (PP), como gestora e prestadora de serviço público, não tem trabalhado para honrar o compromisso. De acordo com reportagens do Brasil Central, o tamanho do rombo, o qual a responsável pela administração da cidade não sabe explicar, estaria na ordem de R$ 1 milhão - com dívidas deixadas na administração passada - , conforme informações da administração do Hospital Beneficente Elmiria Silvério Barbosa. E ainda somado a esse problema, a chefe do poder Executivo municipal tem sido questionada pelo Ministério Público e Câmara dos Vereadores sobre a falta de destinação de R$ 4,3 milhões de emendas parlamentares.

A reportagem do Brasil Central tem buscado informações sobre o problema, mas a Prefeitura de Sidrolândia não tem se posicionado sobre a suspeita de má administração dos recursos públicos com o abandono do principal suporte da Saúde da população, que é o hospital. Também não explica o que foi feito com os recursos das emendas parlamentares, cuja função é atender as demandas do município.

Diante dos problemas enfrentados, a insegurança atinge os funcionários do hospital (enfermeiros, administrativos, médicos, técnicos). São 90 pessoas que trabalham na unidade hospitalar. "Estamos há 3 meses sem receber do município e a gente tem 500 mil em um fundo que ela [prefeita] não paga, além de outros recursos - quase R$ 1 milhão de rombo", relatou à reportagem o presidente do Hospital Beneficente Elmiria Silvério Barbosa, Jacob Breure.

Bola de neve - Para se ter uma ideia, o problema tem virado uma bola de neve. Em agosto do ano passado, o juiz de Direito da 2ª Vara Cível e da Vara da Infância e da Juventude, da Comarca de Sidrolândia, Fernando Moreira Freitas da Silva, concedeu na época entrevista para o Jornal Ronda da Cidade da Rádio Pindorama Jota FM 100,7 MHz, quando anunciou a pacificação e um acordo em relação ao problema: “Hoje, tive a satisfação profissional de conciliar o Município de Sidrolândia e o Hospital Elmíria Silvério Barbosa para a continuidade da prestação do serviço de saúde à população de Sidrolândia. Agradeço a fundamental participação e o empenho da Prefeita de Sidrolândia, Vanda Camilo; do Secretário de Saúde, Pitó; do Advogado Dr. Ademir Mico Camilo; do Presidente do Hospital, Jacob Breure; do Vice-presidente, Eduardo Terra; da Promotora de Justiça Dra. Janeli Basso. Desejo que as flores representem o diálogo constante em favor da população de Sidrolândia e o compromisso de todos com a paz e com os direitos fundamentais!”. Porém, não houve êxito no acordo.

Segundo dados do requerimento de pedido de informações do vereador Enelvo Felini Júnior (PSDB) à Corregedoria-Geral do Ministério Público, de maio deste ano, emendas parlamentares repassadas pelos deputados federais Rose Modesto e Dagoberto Nogueira, ambos do PSDB na época, na ordem respectivamente de R$ 200 mil e R$ 650 mil, não foram entregues ao município. Enelvo Felini pediu providências ao Ministério Público.
O montante total de emendas parlamentares, já divulgado pela reportagem é de R$ 4,3 milhões sendo outros R$ 2 milhões o valor da emenda parlamentar do deputado federal Vander Loubet (PT) para o município; R$ 500 mil da deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) e mais R$…
[21:37, 15/07/2022] Jacqueline Jornal Amiga: Chefe, pode mexer no texto e alterar o que achar que estiver errado ok?
Perdão pelo atraso.

Bom fim de semana. Depois manda notícias sobre como foi a repercussão na cidade.